Primeiro, Andrés Sanchez lançou que Dago teria proposta do Santos, citando inclusive salários (300 mil) e luvas (3 milhões).
Depois, por incrível que pareça, o São Paulo fez uma proposta rechonchuda de renovação, que ganhou até elogios do procurador Marcos Malaquias.
Em seguida, especulações davam conta do interesse do Fluminense e do próprio Santos, o que nunca foi confirmado.
Por último e avassalador, veio o interesse do Internacional. Os valores eram astronômicos, e muito superiores do que a proposta de renovação Tricolor.
Mas foi só no fim de outubro que Dagoberto assinou seu pré-contrato. Quem trouxe a notícia foi Emerson Leão.
A partir de então, Dagoberto se desinteressou absolutamente em jogar pelo São Paulo, e seu futebol sumiu.
Findo o Brasileiro, a situação era esquisita. O contrato iria até abril. A partir de então, já estava compromissado com o Inter.
Para o São Paulo, Dagoberto seria um peso nos primeiros meses de 2012, já que Leão deixava claro que não o utilizaria. Por outro lado, a chegada de Dagoberto ao Inter em abril prejudicava a preparação colorada para a Libertadores.
As partes não se compunham, motivadas por brigas do passado (caso Oscar, caso Guinazu, etc). O cenário indicava que Dagoberto treinaria junto com os renegados, aguardando o fim de seu contrato.
Era muita birra reunida.
Foi então que o Internacional deu o braço a torcer, e pagou perto do que o São Paulo pedia. Por 1,4 milhão de reais, Dagoberto poderá se apresentar ao Colorado já em janeiro.
Segundo nos diz Vitor Birner, a direção são-paulina via Dagoberto como uma péssima influência para o time, e se vê aliviada de ver o atleta partir.
Assim termina seu ciclo no Tricolor Paulista. Vários bons jogos, mas muita confusão e encrenca.
Poucos tricolores ainda aguentavam Dagoberto.
