Lucas foi alvo de pitaco quando caiu de rendimento, em setembro do ano passado.
Na época, o São Paulo era comandado por Adílson Batista e ia mal das pernas. Depois de discorrer sobre o jogador e compará-lo a Neymar, conclui faltava sangue nos olhos ao bom moço.
Hoje o cenário não é muito diferente.
Lucas é sem dúvidas o melhor jogador são-paulino, garantido na seleção, isso com apenas 19 anos.
Quando surgiram as primeiras especulações sobre sua saída, Lucas sempre disse que queria virar ídolo e conquistar títulos antes de sair.
Queria ficar no Brasil até a Copa-14.
Foi então que, antes de se despedir do São Paulo e partir para as Olimpíadas, o discurso mudou. Agora, Lucas ‘estudaria’ o melhor para seu futuro, com seus pais e empresário. O recado estava dado: o jogador mudara de ideia e ficaria feliz em ir para a Europa.
Foi então que o Manchester United veio pesado e levou um ‘não’ de Juvenal Juvêncio.
Veio mais forte e levou outro ‘não’. Mas dessa vez balançou JJ.
Parte da cartolagem do Morumbi o pressionava a segurá-lo. Mas uma ala cada vez maior o pressionava a vendê-lo.
Os argumentos eram claros.
Quem queria que JJ segurasse o jogador dizia que só com ele o SPFC poderia pensar em títulos.
Que apoiava a venda dizia que nunca mais se veria uma proposta dessa, e que o jogador poderia ficar contrariado com a negativa. Lembravam o caso Casemiro.
As fontes mais bem informadas diziam que Lucas estava inclinado a sair, mas que não forçaria o negócio por respeito ao clube.
Eis que JJ se vê em um grande dilema: vender ou não vender. Há exemplos para ambos os lados.
Neymar é o desbravador da permanência. Quando assediado por Chelsea, disse que ficaria. O Santos bancou a custo de ouro. Sua importância para o time, em todos os aspectos, é notável.
Oscar é o outro lado. Assim que o Inter conseguiu regularizar o imbróglio judicial, vendeu o jogador por um valor altíssimo. Puro negócio.
Juvenal terá que escolher entre os caminhos. O GloboEsporte disse que o negócio está fechado, mas com o PSG de Leonardo.
Se JJ acertar na escolha, ninguém lhe dará méritos. Se errar, vão xingá-lo.
Nenhuma escolha é segura. Vida de cartola.
Sobre a possível venda de Lucas ao PSG
