"Não tem jeito de não fazermos essa revanche". Foi com essas palavras que o presidente do UFC, Dana White, se pronunciou ao decidir marcar um voo para Los Angeles a fim de negociar com Anderson Silva a segunda edição de seu duelo contra o novo campeão dos médios, Chris Weidman.
Nesta quarta-feira, surgiu a notícia de que o brasileiro estaria mudando de ideia após declarar que não gostaria de fazer uma revanche. Segundo as fontes do repórter Ariel Helwani, do site MMA Fighting, "Silva nunca esteve tão motivado".
A notícia empolgou Dana White, que está fazendo as malas para encontrar Anderson em Los Angeles na próxima semana. O chefão tem altas expectativas de que a revanche de fato aconteça, e neste ano.
"Anderson Silva vai ser nocauteado de novo, pela realidade, em alguns dias. E ele vai querer fazer essa luta de novo... Na verdade, eu estou querendo fazer a revanche neste ano. Pode ser no UFC 168. Vai ter revanche", afirmou Dana White em entrevista à NBC Sports.
Caso a luta realmente seja marcada para o dia 28 de dezembro, data do UFC 168, o combate entre Ronda Rousey e Miesha Tate, previsto para esta data, seria remanejado para fevereiro de 2014, no fim de semana do Super Bowl.
Antes mesmo do nocaute de Chris Weidman no segundo round contra Anderson Silva no UFC 162, Dana já havia avisado: se vencesse, o brasileiro faria uma superluta. E, se perdesse, teria direito à revanche.
A maneira como Anderson foi derrotado instigou ainda mais o presidente Dana White a pressionar pela realização da revanche. O brasileiro abusou das provocações no octógono e, enquanto fingia cambalear e chamava o norte-americano para a briga, foi atingido por um cruzado no queixo e caiu nocauteado.
Mesmo sendo derrotado, Anderson ganhou uma bolsa de US$ 600 mil após o UFC 162, o equivalente a R$ 1,3 milhão. De longe, foi o maior salário do evento. Caso vencesse, ele poderia embolsar US$ 200 mil a mais.
Dana decreta revanche e diz que Silva será "nocauteado pela realidade"
