Ronaldo foi o grande nome, o craque da Copa de 2002. Ele quebrou recordes e voltou para o Brasil como o maior artilheiro de todos os Mundiais. Mas um jogador, o camisa 10 do Brasil, foi tão decisivo quanto.
Rivaldo brilhou com seu futebol de passadas largas, inteligência e chute dos mais certeiros que se viu de fora da área. Ele brilhou e foi, ao lado de Ronaldo, o jogador mais importante da campanha do penta.
Ele, que já mostrara grande futebol quatro anos antes, na Copa da França, esteve ameaçado de não participar da Copa da Coréia do Sul-Japão. Com uma contusão no joelho, teria de passar por uma cirurgia indicada pelo departamento médico do seu clube à época, o Barcelona, às vésperas da competição.
Foi quando entraram em cena a autoridade e a competência de José Luís Runco, chefe do departamento médico da Seleção Brasileira. Ele não só não permitiu que a intervenção fosse feita como garantiu que Rivaldo estaria em plenas e perfeitas condições para disputar o Mundial.
Não aconteceu diferente. Runco estava certo, foi firme na sua decisão, e Rivaldo respondeu sendo decisivo, marcando cinco gols. Terminada a Copa, com o título conquistado, José Luís Runco deu o seu testemunho de quem sabia o que estava fazendo e o tamanho da importância que Rivaldo poderia representar para a Seleção Brasileira.
- Ele foi decisivo dentro de campo e fundamental fora dele. Todos os jogadores o respeitavam muito, ele era um exemplo positivo nos treinos e nas conversas com os companheiros, quando passava uma determinação enorme para ganhar o penta.
Rivaldo, um verdadeiro camisa 10 na conquista do Brasil
