"Tem coisas no futebol que podem ser evitadas"

Existem outros duzentos mil árbitros para apitar, afirmou Muricy.
O Brasil possui 26 Estados, além do Distrito Federal. Assim, o árbitro escolhido para apitar Santos X Internacional poderia ser do Rio de Janeiro, do Amapá, do Acre, de Minas Gerais, do Espírito Santo, de Goiás, do Rio Grande do Norte, de Pernambuco, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Pará, de Rondônia, de Roraima, do Amazonas, da Paraíba, de Sergipe, da Bahia, do Ceará, do Paraná, de Santa Catarina, do Maranhão, de Tocantins, de Alagoas, do Piauí, até da própria capital nacional.

Por motivos óbvios, não deveria ser nem do Rio Grande do Sul, nem de São Paulo, de onde são os times envolvidos.

Por se tratar de uma competição continental, poderia ser também de qualquer um dos outros 9 países do continente que contam com representantes na Libertadores: um argentino, um boliviano, um chileno, um colombiano, um equatoriano, um paraguaio, um peruano, um uruguaio, ou um venezuelano.

Muricy foi perfeito na análise.

Não se trata de desconfiar da honestidade ou da qualidade de Evandro Rogério Roman (foto), gaúcho de nascimento, paranaense por federação, que acerta e erra feito todo homem do apito.

Só que, convenhamos, como bem disse o treinador santista  "existem outros duzentos mil árbitros para apitar. Tem coisas no futebol que podem ser evitadas".

Sobretudo, aquelas polêmicas chatas que tiram o foco da partida em si.

Não acham?

Abraço!