O que esperar de Falcão no Bahia?

FALCÃO NO bAHIA
O Bahia já tem o substituto para Papai Joel - contratado pelo Flamengo. O novo treinador será Paulo Roberto Falcão, seu ultimo clube foi o Internacional em 2011. Este é o desejo de Falcão, assumir um clube no ínicio de temporada para ter um trabalho concreto e coerente com suas ideias. Com respaldo da diretoria e reforços de qualidade, o ano de 2012 pode ser diferente para o tricolor baiano.



Não se pode prever o futuro, mas tentativas sempre são bem vindas. Terei como base passagem de Falcão no Internacional. É difícil dizer em qual esquema o time irá jogar. Falcão enquanto esteve no Inter testou diversos sistemas como: 4-4-2 em duas linhas; 4-4-2 losango; 4-4-2 quadrado; 4-2-3-1.

Falcão conta com seu fiel escudeiro Julinho Camargo, estudioso e especialista tático no futebol. A dupla se completa, pois Falcão comanda o vestiário e Julinho como por em pratica as idéias do treinador.

Mesmo com diferentes sistemas de jogo a filosofia se mantinha. Falcão possui boas idéias de futebol. Se conseguir aplicá-las seu time promete ser diferente do habitual futebol brasileiro. Montar o sistema perfeito, ou, achar o time, depende do material humano que se tem.

A filosofia do treinador é bem clara. Linhas compactadas tanto atacando, como defendendo. Priorizar a posse de bola, mesmo que sem objetividade, o time roda a bola até encontrar espaço e assim criar situações de gol.

Vou me basear no sistema que teve respectivo sucesso e melhor aceitação dos jogadores. Um harmonioso 4-4-2 com duas versões. Com bola, o time se comporta com a seguinte maneira: linha defensiva de quatro jogadores, tendo um lateral apoiador e uma base – apóiam alternadamente; dois volantes alinhados; dois meias em uma segunda faixa, ofensiva; um atacante de movimentação, jogando onde o lateral apoia menos; e um centroavante de referência.

Equilíbrio é a palavra chave de Falcão. Ataca sempre com pelo menos cinco jogadores – os dois meias, um lateral, e os dois atacantes – tendo os volantes para segunda bola (rebote), mas ligados ao quinteto defensivo que se completa com a linha de zagueiros e o lateral base.

Sem a bola, os meias abrem pelos lados, alinham-se aos volantes, o atacante de movimentação recua centralizado, o centroavante também volta, e o time reconfigura as duas linhas de quatro em um 4-4-1-1.

Recuperada a posse, imediatamente os meias recuperavam seus posicionamentos centrais e à frente dos volantes, enquanto o atacante de movimentação adiantava-se para o ataque

Falcão parte de uma equipe compacta. A idéia é facilitar as trocas de passes curtos e evitar que os jogadores percorram grandes espaços de campo, desgastando-se sem necessidade. Agrupados os jogadores, o time tentará facilitar o controle da posse de bola.