E as nossas classes de 1992?

Manchester de 1992
A foto acima rodou e encantou o mundo. E eu poderia deixar os rostos para vocês identificarem. Mas, não percamos tempo. Temos muito a tratar.
Da esquerda para a direita, Ryan Giggs, Nick Butt, David Beckham, os irmãos Gary e Phill Neville, além de Paul Scholes. Por último, o único que "não deu certo", Terry Cooke, que acabou escondido no Azerbaijão. Tudo bem, é assim mesmo. Vidas diferentes, às vezes, trajetórias diferentes.

E faça as contas: foram 23 títulos conquistados pelo Manchester United depois que esses agora jovens senhores - por sinal, todos em forma - assumiram o comando do time principal dos Red Devils. Motivo de orgulho e gratidão para os milhares de aficcionados pelo finalista inglês da edição 2011 da Liga dos Campeões. Sentimento retratado pelos belos cartazes de agradecimento à "classe de 1992" - ano de início da "turminha" - expostos em Old Trafford, na segunda-feira, na partida amistosa contra a Juventus de Turim, que marcou a despedida de Gary Neville.

Manchester atual
Mas, não se engane com esse texto. O objetivo dele não é discutir o porquê de os clubes brasileiros não conseguirem - ou não quererem - formar gerações de craques guris comprometidos e vencedores. Tais causas conhecemos bem. Empresários, interesses financeiros e outras coisitas mais, que transformaram o futebol pentacampeão em uma saudável vaca parideira.

Continuando, a ideia, nessa sexta-feira, é lhe fazer um convite a um exercício de memória e, admito, recheado de elevada dose de saudosismo. Pois bem, escale aí: quem seria a "classe de 1992" do seu time do coração?

E façamos um acordo. Não precisa enumerar todo mundo de uma mesma geração. Ora, até mesmo o Manchester United renovou suas fileiras ao longo dos anos. Então, para melhorar a pergunta, fica assim: qual seria a equipe ideal do seu time, formada apenas com jogadores que iniciaram a carreira no seu clube e que ainda estão na atividade? E eis os meus escolhidos:

No gol, Fernando Henrique. Sim, faltou técnica em determinados momentos, mas sempre houve comprometimento.
Na lateral-direita, Rafael - ou o gêmeo Fábio. Porque não importa o nome, a qualidade é garantida.

Na zaga, Thiago Silva e Dalton. Um, craque, o outro, um desses talentos que se perdem na falta de orientação.

Na lateral-esquerda, Marcelo. E há melhor que ele na posição nesse mundão de meu Deus?

Volantes? O primeiro, Diego Souza. Lembram desse rapaz no começo de carreira? Bom na marcação, qualificado na saída de bola e de chute fatal. O segundo, Arouca, que dispensa comentários.
Meias seriam dois. Carlos Alberto (ou Roger), aquela versão lapidada por Mourinho, e, perdoem, Conca. Porque embora não tenha começado nas Laranjeiras, estava escrita no destino desse argentino a passagem pelo Tricolor.

E, por último, no ataque, Alan e Maicon, com tempo e paciência para que pudessem se afirmar.

Mas, enfim, deixem-me acordar.

Márcio Rosário vem aí e o bicho vai pegar...



Boa sexta e um abraço!

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