Copa SP: Santos elimina Osasco nos pênaltis e garante vaga nas quartas

O Santos segue vivo em busca do bicampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Apesar do susto no início das cobranças de pênalti, quando Gustavo Henrique, seu principal batedor (que entrou nos acréscimos do segundo tempo apenas para cobrar), desperdiçou o chute, o Peixe superou o erro e derrotou o Grêmio Osasco por 4 a 3 nas penalidades máximas, após empate por 1 a 1 no tempo normal. A partida foi disputada no Estádio Alfredo Chiavegato, em Jaguariúna.

Classificado às quartas de final, o Santos enfrentará o Audax, que goleou a Ferroviária por 7 a 0 nesta quinta-feira. A partida novamente será em Jaguariúna. Para conquistar a classificação, o Peixe contou com gol de Léo Cittadini, mas Jubal, contra, deixou tudo igual ainda no primeiro tempo. Depois de uma segunda etapa monótona, o Santos confirmou a vaga nos pênaltis.

O herói da tarde foi o goleiro Gabriel, que defendeu a cobrança à meia-altura de Jéferson, no canto direito, e confirmou a classificação. O meia Klauber, camisa 10 do Osasco, já havia desperdiçado um pênalti, chutando muito longe. Pelo Santos, apenas Gustavo Henrique jogou nas mãos do goleiro Vinícius.

- Sempre tenho o costume de olhar a batida antes. Tinha um amigo que jogou lá (no Osasco) e me deu uns toques antes da partida. Isso é o reflexo de um trabalho. Esperamos chegar na final e ser campeões dessa Copa São Paulo - afirmou o herói santista.

Santos e Osasco no ataque

O estilo ofensivo das duas equipes produziu um primeiro tempo repleto de chances de gol. Quem começou no ataque foi o Santos, que quase abriu o placar aos 13 segundos de jogo. Giva arrancou pela direita, passou pelo marcador e cruzou rasteiro. Stéfano Yuri, artilheiro do Peixe na Copinha, foi enganado pelo quique da bola no gramado e mandou por cima do travessão.

O Santos seguiu melhor e, na base da pressão, abriu o marcador aos 15 minutos. Em nova jogada de Giva pela direita, Léo Cittadini emendou de cabeça no contrapé do goleiro Vinícius e colocou o time praiano na frente. A comemoração, porém, durou bem pouco. Cinco minutos depois, Lucas Patrick cobrou escanteio e Jubal desviou contra o próprio gol. Era o empate do Osasco.

A partir daí, os times se alternaram em busca do segundo gol. Apesar de não conseguirem, criaram um espetáculo interessante. Se Pedro Castro chutava por cima do travessão para o Santos, o Osasco respondia na mesma moeda com Klauber. Se o time vermelho chegava com Jéferson, em chute rasteiro, o Peixe partia para cima na sequência, com Vinícius. A igualdade durou até o intervalo.

Igualdade leva aos pênaltis

O que o primeiro tempo teve de movimentado, o segundo teve de monótono. Apesar das intensas disputas de bola, Santos e Osasco deixaram a inspiração ofensiva no vestiário. Léo Cittadini foi vigiado pelos volantes adversários e não conseguiu liderar o ataque alvinegro como nas últimas partidas. Já o Osasco sofreu com os próprios erros e pouco trabalho deu a Gabriel.

A partida melhorou a partir das trocas dos dois times. Leandrinho, que substituiu Pedro Castro no Santos, recebeu na entrada da área, girou e bateu forte com o pé direito. A bola acertou a rede do lado de fora. A melhor chance ficou com Léo Cittadini. Aos 38 minutos, o camisa 10 recebeu cruzamento dentro da área e bateu de primeira no canto esquerdo. Vinícius espalmou e um zagueiro ainda evitou o gol em cima da linha.

Os dez minutos finais foram de muito pragmatismo. O Santos, preocupado com sua primeira decisão por pênaltis na atual Copa São Paulo, até trocou jogadores pensando na bola parada - o zagueiro Gustavo Henrique, batedor oficial, foi a campo nos acréscimos.

Erros do Osasco dão vaga ao Peixe

A disputa de pênaltis começou de uma forma inesperada para o Santos. Afinal, aquele que entrou apenas para fazer uma das cobranças errou o chute: Gustavo Henrique cobrou no canto esquerdo baixo e parou nas mãos de Vinícius. A partir daí, os times converteram suas cobranças na ordem: Jé, Caíque e Pedro para o Osasco, Giva, Léo Cittadini e Lucas Otávio para o Peixe.

Foi aí que o nervosismo pesou. Camisa 10 do Osasco, Klauber ajeitou a bola e pegou muito mal, mandando longe do travessão. Neílton bateu com categoria no canto esquerdo e colocou o Santos pela primeira vez na frente. Com todos os batedores fora da jogada, coube a Gabriel garantir a classificação. Ele defendeu chute à meia-altura de Jéferson e colocou o time da Vila Belmiro nas quartas de final.