
Começou na Ferroviária-SP e rodou os times do interior de São Paulo, foi para Santa Catarina, Coritiba, até chegar ao mesmo Palmeiras de seu tio.
Depois disso, foi ao Grêmio e Juventude, onde encerrou a carreira em 1995.
Se formou em Educação Física e virou treinador, em 2003.
Rodou, rodou e rodou até fazer grande trabalho no São Caetano, em 2007, chegando ao vice-campeonato Paulista, com direito a eliminação do São Paulo em pleno Morumbi.
No Cruzeiro-07 não foi bem.
No Coritiba-08 fez bom trabalho.
No Vasco-09 foi fundamental na caminhada da Série-B.
Foi então que chegou ao Santos, no fim de 2009.
Na Baixada Santista fez seu grande trabalho, montando o time mais ofensivo que vi, com Neymar, André, Robinho, Ganso, Arouca, Wesley, etc.
Foi então que discutiu com Neymar, no famoso episódio que ocasionou a sua demissão.
Fora do Santos, foi para o Atlético-MG, onde foi mal.
Demitido, chegou ao Internacional, onde todos imaginaram que deslancharia.
Depois de chegar no G-4 no Brasileirão-11, iniciou seu martírio em 2012. Mesmo com o Gaúcho-12, não conseguiu arrumar o time com os muitos bons jogadores que tinha (Oscar, D’Alessandro, Damião, Dagoberto, etc.).
Depois de 3 resultados ruins, foi demitido pela diretoria Colorada, sendo substituído por Fernandão.
Pouco tempo desempregado, foi abordado por Zinho para comandar o Flamengo, que demitira Papai Joel Santana.
Disse ‘sim’, mesmo com uma tarefa nada fácil.
O elenco é fraco: Léo Moura e Renato Abreu envelhecidos; zaga insegura; Ramón fraco; Aírton e Ibson vão de mal a pior; Botinelli é fraco; a molecada não está pronta e não pode segurar a bronca sozinho.
Sobra Vagner Love, só ele.
A diretoria não oferece qualquer segurança, nem dá respaldo ao trabalho.
Qualquer erro é suficiente para sacrificar o técnico.
A politicagem atrapalha e os cartolas travam uma guerra de poderes.
Só por muito cascalho ($$) dá para encarar o Flamengo de hoje.