Sobre o centenário do Santos

o centenário do Santos
O Santos Futebol Clube nasceu aos 14 de abril de 1912, no centro da cidade que lhe emprestou o nome, poucas horas antes do Titanic rumar ao fundo do Pacífico.

Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior se reuniram no clube Concórdia e, insatisfeitos por não terem onde treinar o foot-ball, criaram seu próprio clube.

O primeiro título foi o Paulista de 1935, mas ninguém àquela época sabia do tamanho que o clube alcançaria a seguir.

A partir da década de 1950, o Santos reuniu o time mais fantástico de todos os tempos, e revolucionou o futebol para sempre.

Gilmar, Zito, Carlos Alberto ‘Capita’ Torres, Lima, Edu, Clodoaldo, e, claro, Dorval-Mengálvio-Coutinho-Pelé-Pepe.

Em 1963, o Santos conquista 9 títulos seguidos, incluindo regional, nacional, sulamericano e mundial.

Até o início da década de 1970, o Santos conquistou tudo, parou guerras, foi bi-campeão da Libertadores e Mundial, e alçou Pelé ao estágio de Rei.

Encerrada a Era Pelé, vieram os Paulistas de 1978, sob o comando de Clodoaldo e Pita, e 1984, com Serginho Chulapa.

Depois disso, o Peixe provou uma seca danada, suspensa com o vice brasileiro de 1995, com direito a jogo mágico nas semis, contra o Fluminense. Jogo emocionante, 5x2, e título perdido após erros grosseiros de Marcio Resende de Freitas na final contra o Botafogo de Túlio Maravilha.

Mais vacas magras até o inexplicável time de 2002, que viu surgir Diego e Robinho, e mais Elano, Renato, Alex e Léo.

Aquele time se classificou em 8º no Brasileirão, na bacia das almas, e depois atropelou o que veio pela frente (São Paulo, Grêmio e Corinthians).

Em 2004, com Robinho e sem Diego, recorreu a Ricardinho e Deivid para levar mais um Brasileiro.

Mas foi em 2010 que o barco mudou de rumo, e surgiu um time incrível com a cara do Santos.

O kamikaze da baixada tinha Arouca como volante, e mais ninguém. Atacavam Marquinhos, Ganso, Robinho, Neymar e André. O time tomava 4 e fazia 8. Levou o Paulista e a Copa do Brasil daquele ano, sob o comando de Dorival Jr.

Em 2011, recorreu à experiência de Muricy Ramalho, balanceou equilíbrio e talento, e levou mais um Paulistão e sua terceira Libertadores, perdendo a final no Mundial para o Barcelona.

Em seu centenário, segue com time fantástico, e o maior jogador do Brasil na atualidade. A dupla Neymar-Ganso só poderia ter nascido no Santos.

Parabéns, Santos, pelos seus 100 anos.

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