Sem proteção, muito menos avacalhação.

Robinho afirmou que o Milan jogou de igual pra igual com o Barcelona. Jogou, não. Pelo contrário. 60% de posse de bola catalã. 21 tentativas de gol, contra apenas 3 do adversário. 3 a 1 no placar. Números que jogam por terra a tese do rapaz que gosta de pedalar.

Mas, sim , o Milan impôs respeito ao Barça. E muito. Foi o que demonstrou o alívio no rosto de Iniesta ao marcar o terceiro tento, que derrubou um rival que se caracterizou por uma baita raça.

Porque do outro lado, lembro, estava o Milan.

O time que me fez passar a acompanhar o futebol europeu, ainda nos anos oitenta.

Que uma enorme tradição vencedora ostenta.

Mas do outro lado, lembro, estava o Barça.

Barça que, espanto, parece ter virado inimigo público número 1 do torcedor brasileiro.

Pelo menos daqueles que depositaram seus comentários revoltados em outros espaços parecidos ao desse blogueiro.

Os dois gols de Messi na peleja foram em cobrança de pênaltis.

A meu ver existentes, para outros não.

Questão de opinião.

Não, não é por ser o melhor onze do mundo que os comandados de Guardiola merecem proteção.

Muito menos fazem jus à avacalhação.

Questionamos sobremaneira o trabalho de nossos treinadores.

As suas manias retranqueiras.

Todavia, concluo, elas são nosso retrato.

De quem só se importa com o resultado

E resolveu resumir o futebol ao árbitro.

Talvez, por isso, quando a gente vai enfrentar os caras acaba impiedosamente surrado.

Um abraço!