Para quem não acompanha o esporte, o quarterback é uma espécie de armador, o principal jogador do time.
Fizéssemos uma analogia com o nosso soccer, trataria-se do camisa 10.
Importante também informar, Eli foi eleito o MVP - jogador mais valioso - do último Super Bowl, a partida final do campeonato.
Não custa lembrar, a segunda conquista do moço no mega evento produzido pelo país do Tio Sam.
Em resumo, o irmão mais novo de Peyton é o cara.
Está na crista da onda.
Não sei se o amigo já ouvira falar, mas a NFL estabelece um teto financeiro para que suas equipes gastem em salários com os atletas. Exatamente, 120 milhões de verdinhas por franquia.
Quantia que, em fevereiro, a folha de pagamento dos Giants ultrapassava em cerca de 9 milhões de dinheiros.
Óbvio, seria necessário ajustar as contas.
Inevitável ação com a qual Eli Manning, o rapaz sorridente da foto, principal jogador do time, o cara, atual campeão do Super Bowl e eleito o MVP da decisão não hesitou em colaborar, aceitando uma redução do valor-base de seu ordenado de US$10,75 milhões para US$1,75 milhões.
Atitude que não o tornará menos rico, mas nem por isso deixa de ser louvável.
O rapaz sorridente da montagem lá em cima é Adriano, algum dia "imperador", que dispensa maiores apresentações.
Que foi dispensado pelo Corinthians.
Que não aceitaria uma redução no salário de R$ 380 mil para atuar no Flamengo.
Atribuir preço a determinados serviços é bem mais dificil do que fazê-lo a um produto.
Tal tarefa não depende de parâmetros concretos, como custos de fabricação.
É quase pura questão de tentar quantificar a satisfação e os benefícios que proporciona.
Assim, tenho até o direito de achar exagerado qualquer esportista receber um salário estratosférico.
Mas, se há gente disposta a pagar, não posso considerar injusto que se faça com feras do calibre de Eli.
Porque Eli, perdoem o trocadilho infame, vale o quanto ganha.
Já Adriano, que a seus últimos empregadores trouxe só chateação , definitivamente, não.
Embora ele não faça questão de admitir...
Abraço!
