Allegri postou a equipe no 4-3-1-2, mas engana-se quem pensou que este sistema seria defensivo, ou, que o Milan jogaria esperando o seu adversário. O tripé ofensivo composto por: Emanuelson, ápice ofensivo do 4-3-1-2, foi um meia ofensivo que caia pelos flancos; Robinho atacante de movimentação e jogando preferencialmente pelo flanco direito; Ibrahimovic foi sensacional, o centroavante que todo treinador sonhou, consegue aliar, força, agilidade e um colocado e potente chute.
Milan no 4-3-1-2. Setas amarelas são movimentos defensivos. Setas pretas, movimentos ofensivos. |
Não bastasse o time atacando e facilmente envolvendo a defesa adversária, o Milan ainda defendia anulando o Palermo. O tripé de volantes recuava e se postava frente à defesa, Emanuelson ainda voltava e fechava espaço pelo centro. Com Nocerino e Muntari pouco a frente de Ambrosini e prontos para recuperar a bola e lançar a equipe em contra-ataques.
O Milan não se postava de maneira recuada e oferecendo campo ao adversário, pelo contrario, pressionava o adversário em seu campo e logo tentava recuperar a pose de bola. Assim o time de Allegri não deixava o adversário respirar, o Palermo teve de se adequar aos contra-ataques.
Deve-se levar em conta que esta extrema velocidade é pelo fato de não ter alguém que cadencie o jogo no meio campo. Emanuelson, Robinho e Ibrahimovic possuem características de agilidade e movimentação. O famoso trequartista italiano não esteve em campo, mas sim um Emanuelson aparecendo para o jogo. Os laterais com facilidade na passagem apareceram a linha de fundo, alternados, Antonini foi discreto, mas pelo fato de parceria na esquerda.
Após esta partida fica um gostinho de quero mais, esperamos um Milan cada vez melhor.
Texto do colunista Eduardo Papke para a coluna Nó Tático.