
Tudo bem, nenhum dos títulos veio. Não fez e não faz mal. Porque voltou o que de verdade importa: o respeito próprio e dos adversários pelo clube de São Januário.
Abro aqui, agora, as súmulas das partidas disputadas pelo Vasco no Campeonato Carioca - Aqueele Campeonato Carioca no qual o Fluminense teimou em ir a campo com equipes totalmente reservas em parte do primeiro turno, impedindo os titulares de adquirem o ritmo de jogo ideal - até então.
Nelas, dois detalhes impressionam: o primeiro deles, o fato de o importante Fagner, o dono da lateral-direita, ter atuado em TODAS as pelejas, desde a estreia com vitória sobre o combalido Americano até o triunfo sobre o velho rival Flamengo na sensacional semi-final da última quarta-feira.
O segundo, verificar que Dedé, o "Dedéckembauer", candidatíssimo ao posto de novo ídolo da caravela, só foi "descansar" na 6ª rodada, quando a campanha 100% já garantira a classificação para a fase decisiva. Sem contar Diego Souza, outro nome importante do elenco, ausente apenas na última rodada, no embate diante do Boavista.
Também, não bastasse a pré-disposição da comissão técnica e a disposição física e técnica dos jogadores para levantar trofeus, é louvável a dedicação dos atletas em relação à instituição mesmo com problemas de atraso dos salários.
Protestando quando tinham de protestar, usando de um artifício justo para fazê - lo, sem o tradicional corpo mole, Juninho Pernambucano e seus companheiros são a prova fiel de que o comprometimento afetivo para com o dever está acima de qualquer recompensa financeira. Embora, em toda atividade, esse não seja o pensamento da maior parcela dos profissionais.
No final das contas, ainda bem, o futebol não é uma ciência exata. Longe disso. Nele, são inúmeros os casos, nem sempre os times do ano vencem. Nem o Barcelona vence sempre. Assim, apesar de respeitar demais o Vascão, no domingo sou mais o Flusão.
Que Gravatinha compareça sem falta ao Engenhão!
Abraço!