
Valente, sobreviveu ao treinador e logo passou a demonstrar que era de um grande jogador.
Em 1999 já desfilava pela seleção brasileira principal.
Em 2001, o Dentuço deixa o Grêmio pela porta dos fundos, rumo à maravilhosa Paris, onde defenderia o Paris Saint Germain.
No time francês, alguns desentendimentos com o técnico Luis Fernandez – que garantia uma frequência assídua do jogador na noite francesa. Nada, porém, suficiente para afastá-lo da Copa do Mundo de 2002.
Durante o mundial de seleções, Ronaldinho faz papel de coadjuvante, jogando para o gasto e aproveitando o desempenho mortífero de Ronaldo e Rivaldo para ganhar a Copa.

E foi vestindo a camisa azul-grená que Gaúcho chegou ao patamar mais alto do futebol mundial, sendo eleito o melhor jogador do mundo em 2004 e 2005.
No dia 19 de novembro de 2005, o Real recebe o Barcelona para mais um ‘el clásico’, válido pela Liga Espanhola. Naquela noite, Ronaldinho faz uma das melhores atuações individuais, marcando 2 gols (o 2º uma pintura) e sendo aplaudido de pé pela torcida madrilena, mesmo no Bernabeu.
Pelo Barça, conquista 2 Liga das Estrelas, e ainda a Champions de 2006, ao lado de Xavi, Deco, Messi e Eto’o, entre outros.

Em 2008, quando já estava muito desgastado no Barça por conta de seguidas lesões (e baladas), recusa uma proposta do Manchester City e acerta sua ida ao Milan.
Na Itália, em nenhum momento retoma a qualidade que atingira em seu ápice.
No fim de 2010, Ronaldinho decide voltar ao Brasil, e seu agente e irmão Assis negocia simultaneamente com Grêmio, Palmeiras e Flamengo. Depois de uma verdadeira novela, que teve até preparativos de apresentação no Grêmio, Ronaldinho decepciona novamente os gaúchos e acerta com o Flamengo.
Na chegada ao Rio, prometia: “Já imagino essa torcida no estádio lotado. Eles podem esperar o máximo de mim. Voltei para o Brasil e vim jogar no Flamengo para dar isso.”
A realidade é muito diferente das promessas. Apesar do título carioca invicto, com direito a gol na final, e do bom começo de Brasileirão, Ronaldinho não deslancha e decepciona a torcida, mas principalmente o marketing.
A aposta da Traffic não deu certo, e Ronaldinho passou a ser um peso na empresa que anda disposta a cortar gastos.
Agora, o Flamengo se vê em dúvida: banca o Dentuço sem qualquer perspectiva de retorno econômico ou empurra-o a outra equipe?
Que dúvida!