Promessa da zaga brilha e pressiona "defesa intocável" no Santos


A garantia do técnico interino Claudinei Oliveira de que o Santos não abdicaria da Copa do Brasil para disputar a Copa Sul-Americana foi cumprida. Mais do que isso, coube a um dos substitutos dos quatro poupados, o zagueiro Gustavo Henrique, salvar a "honra" santista e, de quebra, alimentar ainda mais a iminência de sua titularidade. A briga, agora, pode ser outra. Para saber como será formada uma nova defesa, encabeçada pelo autor do gol.

Além das ausências de Arouca, o único machucado, e de Léo, Edu Dracena, Cícero e Montillo, o técnico Claudinei Oliveira ainda surpreendeu com a titularidade de Giva, mais um jovem, na vaga de Willian José.

O gol aos 8min do primeiro tempo serviu para tranquilizar o Santos. A jogada, mais uma vez, fruto de assistência de Galhardo. O jogador cobrou falta na cabeça do zagueiro.

Pressionado, o Santos criava poucas chances e defendia com dificuldades, se safando de tomar gols no primeiro tempo, principalmente, pelo seu bom desempenho e do volante Alison.

Melhor no segundo tempo, criando boas chances, o Santos tentava definir a partida e já não era mais ameaçado defensivamente. Gustavo Henrique teve grande chance de marcar o segundo aos 19min, mas viu o goleiro Aleks fazer grande defesa e, na sequência, ainda evitar o gol do parceiro Durval.

Controlando o jogo, coube a outra promessa, o meia Léo Cittadini, fechar a classificação santista às oitavas de final com um gol aos 29min, aproveitando rebote de finalização de Willian José.

O gol dá ainda mais confiança ao defensor, que acumula em poucos jogos vitórias em duelos pessoais contra Ronaldinho Gaúcho e Luis Fabiano. Pela sua jovem promessa, como o Terra revelou, o clube rejeitou investir na contratação do zagueiro Leandro Castán, ex-Corinthians e atualmente na Roma, da Itália.

A vitória serviu para garantir o projeto de ascensão dos novos Meninos da Vila e, mais ainda, passa a fortalecer a concorrência com os veteranos do elenco.