Análise da 13ª rodada do Brasileirão

Análise da 13ª rodada do Brasileirão
A 13ª rodada manteve o Galo na liderança do Campeonato Brasileiro após o empate sem gols com o Fluminense, no Engenhão. E o ponto conquistado no Rio de Janeiro deve-se muito ao goleiro Victor, que fez três defesas difíceis no confronto, uma delas bem plástica já no finalzinho do primeiro tempo.

O fim de semana trouxe também o retorno de um velho conhecido ao gol do São Paulo. Recuperado de lesão, Rogério Ceni passou confiança ao time, que goleou o Flamengo por 4 a 1, no Morumbi, diante do maior público do campeonato até o momento: 35.049 pagantes.

A rodada também foi a que mais teve 0 a 0 neste Brasileiro. Quatro partidas ficaram sem gols. Além de Fluminense x Atlético-MG, a estreia de Forlán no Beira Rio também terminou em branco contra o Vasco. Bahia e Corinthians frustraram o público em Pituaçu, assim como Sport e Atlético-GO na Ilha do Retiro.

Foram 19 gols no fim de semana, pior índice do campeonato, empatado com a quarta rodada (naquela ocasião, no entanto, foram apenas dois 0 a 0).

No sábado, o Botafogo voltou a vencer. A equipe de Oswaldo de Oliveira bateu o Figueirense no Engenhão por 1 a 0, na partida que teve as únicas duas expulsões da rodada: Pablo e Vítor Junior. Foi neste confronto também que surgiu o mico, protagonizado justamente pelo craque Seedorf, e os gols perdidos, ambos por Aloísio, do Figueira.

Já na vitória do Cruzeiro sobre o Palmeiras por 2 a 1, houve um erro do juiz Fabrício Neves Corrêa, que marcou pênalti de João Vitor em Montillo, em falta cometida fora da área. Borges aproveitou o engano do árbitro e abriu o caminho para o triunfo da Raposa. Lincoln, do Coritiba, foi o autor do drible da rodada, e Kieza, do Náutico, do golaço, na derrota para a Portuguesa por 3 a 1, no jogo de menor público: apenas 1.910 pagantes, no Canindé.