Melhorar não custa nada.


Flamengo X Internacional: 36 faltas, 63 passes errados.

Portuguesa X Vasco: 35 faltas, 104 passes errados.

Atlético-GO X Ponte Preta: 42 faltas, 73 passes errados.

Náutico X Cruzeiro: 60 faltas, 83 passes errados.

Santos X Sport: 29 faltas "apenas", 55 passes errados.

São Paulo X Bahia: só 20 faltas, 70 passes errados.

Atlético-MG X Corinthians: 43 faltas, 68 passes errados.

Coritiba X Botafogo: 36 faltas, 49 passes errados.

Fluminense X Figueirense: 43 faltas, 59 passes errados.

Grêmio X Palmeiras: 41 faltas X 56 passes errados.

Esses são dados a respeito da segunda rodada do Brasileirão.

Fica claro que, sobretudo em Recife, a pobre da pelota acabou o jogo aflita de tanto que foi destratada.

Na totalidade das partidas, pelo menos 1 passe errado a cada minuto, considerando o tempo efetivo de bola em jogo.

Infrações, quase literalmente, a dar com o pau.

Números são frios, às vezes enganadores.

No entanto, inegável, demonstram tendências.

A primeira, nesse caso, a de que o futebol brasileiro virou fã da bola parada.

Amante da chamada "falta tática".

Inimigo do toca daqui, recebe de lá.

Refém de arbitragens um tanto esquisitas.

Ok, torcedor não costuma se importar muito com estatísticas.

Acima de tudo quando seu time está ganhando.

Ou, então, quando o campeonato está emocionante.

Como, aliás, foram os últimos nacionais.

Agora, que não custa nada melhorar um pouquinho o nível técnico, não custa.

Concorda?

Abraço!