No ritmo dos elefantes brancos.
Das obras superfaturadas.
Das sem licitação.
Das que perigam ficar inacabadas.
Juntos num só ritmo.
No ritmo dos aeroportos defasados .
Do trânsito caótico.
Dos feriados, nos dias de jogos, inventados.
Juntos num só ritmo.
No ritmo da submissão aos caprichos da FIFA.
Dos desmandos da CBF.
Da ineficiência do COL.
Do dinheiro público que jorra feito uma poderosa bica.
Juntos num só ritmo.
No ritmo dos ingressos a preços absurdos.
Dos hospitais falidos.
De escolas que não ensinam.
De nós, coitados, que não passamos de meros fudidos.
Juntos num só ritmo.
No ritmo dos mensalões.
Dos cachoeirões.
Da superlotação das prisões.
Juntos num só ritmo.
No ritmo da Copa de 2014.
Do Brasil.
Do pão.
Do circo.
Do cidadão que é tratado pior que o conteúdo de um lotado pinico.
Abraço!
