
As duas equipes fizeram uma final bastante nervosa. Em 30 minutos de jogo, cinco cartões amarelos, dois para o América e três para o Atlético - já haviam sido distribuídos pelo árbitro. Os americanos começaram melhor apostando na experiência da dupla de atacantes Alessandro e Fábio Junior, mas foi o Atlético-MG que jogava fechado e, apostando no contra-ataque, criou as melhores oportunidades de gol. E em pelo menos três chances, Neneca fechou o gol americano.
A primeira oportunidade aconteceu em contra ataque rápido. Réver avançou com a bola dominada para o campo de ataque e lançou Guilherme. O atacante devolveu o passe e encontrou o zagueiro livre dentro da área, que chutou, mas a bola encontrou o goleiro Neneca, que fez a defesa a queima roupa.
Aos 25min, o goleiro precisou contar com a sorte. Desta vez foi a vez de Guilherme servir Bernard, que fintou o zagueiro e chutou. A bola passou raspando o travessão americano. Contudo, dez minutos depois, em um levantamento na área, o zagueiro Réver cabeceou por cobertura e Neneca espalmou para a linha de fundo em outra bela defesa.
Na segunda etapa, em cobrança de falta de Mancini, o goleiro espalmou com estilo. Contudo, na cobrança de escanteio a bola sobrou para André que empurrou para o fundo das redes. O gol atleticano aconteceu justamente no momento em que a torcida mais criticava a equipe alvinegra. O torcedor atleticano, enfurecido com o fraco desempenho da equipe, escolheu alguns alvos para responsabilizar a má fase da equipe na temporada.
O lateral Richarlyson foi um dos mais criticados pelas arquibancadas. Os torcedores pediam reforços e hostilizavam até mesmo o presidente do clube Alexandre Kalil. O técnico Cuca, após sacar Bernard do time, ouviu novamente os gritos de "burro".
O jogo, que era morno, ficou eletrizante no final. Nos acréscimos, após cobrança de escanteio, Bruno Meneghel empatou a partida, levando a decisão para o próximo domingo no mesmo Estádio Independencia.
Fonte : Terraesportes