Rafael Moura tem a força. O Fluminense, a vantagem de decidir em casa.

Leandro Euzébio tentou dar um chutão pra frente. O chutão encontrou Deco. Deco lançou Wellington Nem. Wellington Nem cruzou para Thiago Neves. UHHHHHHHHHH! Gritou a torcida tricolor, logo por volta de 30 segundos de jogo, com a boa trama que quase terminou em Gol.

Início animado que não tornava precoce a análise animadora: o Fluminense teria espaços generosos para armar suas jogadas e, caso se impusesse, poderia judiar do fragilizado time reserva do Arsenal, não o de Londres, mas o de Sarandi, a essa altura, apenas à passeio na Libertadores, que proporcionava convidativas avenidas para o "MESSI das LARANJEIRAS", um exagero da minha parte, óbvio, eu sou torcedor, não jornalista, não esqueça, aproveitar sua ótima fase.

Falta feia no guri, cobrança de Deco por cima, seguida, minutos depois, por cruzamento de Carlinhos quase aproveitado por HE-MAN "Rafael Moura".

Aí já contavam cerca de 17 minutos quando senti um certo vazio no peito, cantaria Roberta Miranda, uma coisa ruim. Mas não sabia se era apenas mero reflexo da derrota do Barcelona, horas antes, ou se uma espécie de premonição. Segunda hipótese infelizmente confirmada quando o azougue NEM, a joia de Xerém, ao tentar honrar seu hiperbólico apelido, sentiu uma fisgada e foi substituído por Rafael Sóbis.

Infotúnio procedido por duas defesas importantes de Diego Cavalieri e a certeza de que nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana.

Quero é ver o RJ, sentado na praça, assoviar e chupar cana depois de reclamar da sorte e vê-la lhe sorrir, imediatamente, na bela articulação protagonizada por Sóbis e concluída com êxito por Carlinhos na abertura do escore.

Apatia e ruindade dos anfitriões à parte, justiça seja feita, o time encerrava a primeira etapa com um futebol interessante. Que apareceu, de novo, no comecinho da segunda, quando Thiago Neves perdeu uma chance que até minha querida VOVÓ NILZA, ela acabou de me ligar aqui pra dizer, não desperdiçaria.

Deixa que os argentinos pretenderam utilizar para lembrar que quem não faz leva, ao se assanharem, na outrora controlada peleja, criando algumas dificuldades à retaguarda visitante.

Voltava a entrar em cena o Fluminense preguiçoso. O de carnavais passados. O que acha que os jogos serão resolvidos em um estalar de dedos. O Fluminense salvo pelos de CAVALIERI, em tiro do adversário, fruto de uma infração cobrada pelo adversário.

Abel se esgoelava, mas não adiantava. O onze pó-de-arroz, sem a mínima explicação, parou de tocar a bola e muito menos explorava as laterais, como queria o treinador.

Ausência de intensidade castigada pelo tento de empate, somente outro dos TROCENTOS E CINQUENTA E CINCO sofridos em jogadas que partiram de faltas imbecis cometidas por Diguinho, "menção honrosa" para a falha de Diego, pra não repetir CAVALIERI.

Sequência de estupidez que o juiz quis consertar com outra estupidez, marcando um pênalti inexistente, atirado nas maõs do goleiro rival por Thiago Neves, que obedeceu a uma ordem de Abel.

Que foi foi salvo de ser chamado de estúpido pelos PODERES DE GRAYSKUL.

Rafael Moura tem a força , o Fluminense, a vantagem de decidir sempre em casa. Se Deus quiser, inclusive na final.

Eu preciso de um copo d'água...

Abraço!