
Na Copa São Paulo, em 2009, muito se esperava de Oscar. E ele perdeu novo pênalti decisivo, que causou a eliminação do Tricolor.
Durante o ano, integrou a equipe principal, e 2010 prometia ser seu ano. Oscar dava entrevistas nesse sentido, confiante nas oportunidades que teria.

Foi então que, em dezembro de 2009, uma manchete anunciava: ‘Oscar não é mais jogador do São Paulo’. Cliquei, sedento. Davam conta de que o jogador, influenciado por seu bonzinho e fiel escudeiro empresário Giuliano Bertolucci (ligado a Kia, não esqueçamos), entra com uma Ação Trabalhista buscando a rescisão do contrato.
Depois de conseguir a liminar, Oscar ainda voltou ao clube em 2010, treinou, falavam até em juntá-lo ao grupo da Libertadores daquele ano. Mas Oscar novamente sumiu.
Dias depois, assina com o Inter, que compra supostos 50% dos direitos federativos. Aí me perguntava: comprou de quem?
Em seguida, o juiz de primeiro grau confirma a liminar e julga procedente o pedido de Oscar, mantendo-o desligado do São Paulo.
Quase dois anos depois, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região julga o recurso do São Paulo, reformando a sentença e restabelecendo o vínculo do jogador com o Tricolor.
Com o acórdão, mesmo estando clara a ordem para a volta do jogador, a CBF o mantém vinculado ao Inter.
O clube gaúcho e o advogado do jogador nem cogitam a volta de Oscar ao São Paulo.
As partes então recorrem ao Tribunal para que seja esclarecida a revinculação do jogador ao São Paulo, por meio do BID da CBF.
Ontem, o caso foi esclarecido e os desembargadores deixaram expressa a necessidade de retorno do jogador, oficiando inclusive a CBF.
A Confederação, por sua vez, alterou imediatamente a inscrição do jogador, vinculando-o novamente ao São Paulo.
A decorrência disso é que Oscar terá que se reapresentar ao clube que disse nunca mais retornar.
Seu advogado segue insistindo que seu cliente ficará no Inter.
O que será que Inter e Oscar estão tramando?
Me preocupo sinceramente com isso, porque ver Oscar adentrando o CCT do São Paulo seria humilhação que nenhum ser humano merece.