Rubens.

Em um domingo de maio, depois de um grande susto poucos dias antes, ele acordou uma promessa.

Mero coadjuvante.

Foi dormir ator principal.

Apesar de ser quase um estreante.

Aquele não fora um domingo qualquer.

Acidente de Airton Senna

Infelizmente, marcara a morte de um ídolo.

De um país que adora ídolos.

Que ama fabricar ídolos.

Daqui em frente, o texto seguirá dois caminhos distintos.

Porque essa história, feito toda história, pode ser contada sob diferentes olhares.

Nessa, o primeiro é o do ufanista.

Que, "engraçadinho", se tornou um piadista.

"Sempre atrás do alemão".

"Pé-de-chinelo".

Foram apenas algumas das gracinhas com as quais teve de se acostumar Barrichello.

Mas, ainda bem, existem os realistas.

Aqueles "chatos".

Que se prendem apenas aos fatos.

Foram 19 temporadas.

11 vitórias.

14 poles.

Escolhas certas.

Outras tantas erradas.

Feito a carreira de qualquer um de nós, camaradas.

É, Rubens, chega ao fim uma caminhada.

Não esquenta.

Sai das pistas, pega logo uma estrada.

#Ficaadica, vá aproveitar, com sua bela família, o restante dessa imensa jornada.

Que é a vida, e é bonita, e é bonita.

Boa quinta a todos!