Novo camisa 10 colorado vai viver a sombra de D'Ale?

Ainda não é dada como certa, mas a transação de D’Alessandro para o futebol Chinês possui uma alta chance de ser concretizada. Está tudo certo entre D’Alessandro e Shanghai Shenhua, o salário seria triplicado e se aproximando de um milhão ao mês.

O maior “problema” é entre os clubes. A primeira proposta cerca de US$ 7 milhões, mas foi rechaçada pela direção. O clube gaúcho definiu o valor em cerca de US$10 milhões, já que possui apenas 50% do atleta (Os 50% restantes pertencem do grupo Sonda).

Antes de a negociação se concretizar, Fernandão já viajou a Europa. A viajem do diretor de futebol só possui uma explicação, procurar um novo camisa 10.

A lista de candidatos é imensa, nomes circulando pela imprensa convencem o torcedor. Mas um problema é visto no horizonte. D’Alessandro foi vencedor no Inter, se tornou um dos grandes jogadores da historia do clube, ergueu taças importantes e encantava em clássicos GRENAL.

O próximo camisa 10 do colorado vem para ser titular, se não bastasse isto também terá de no mínimo se igualar a D’Alessandro. O torcedor se acostumou com títulos e para tal um maestro é necessário.

Nomes como Pablo Aimar, Lucho Gonzales, Pablo Barrientos, Datolo, Philippe Coutinho foram especulados, e são de grande valia. Porém todos sofrerão a pressão de desembarcar no Aeroporto Salgado Filho e serem comparados a El Cabezon. É normal ao sair um jogador o seu substituto ser comparado a ele. Mas não teria de ser assim, o peso para o sucesso se torna constante e prejudica o atleta.

Se for gringo terá uma vantagem, pois o torcedor gaúcho possui uma afinidade e o atual cenário brasileiro é propicio para sul-americanos. Mas a adaptação em terra tupiniquim não é fácil, por vezes é lenta e com atribulações.

E se o novo camisa 10 estrear abaixo do nível D’Ale? Críticos, torcida cairão em cima da direção por errar ao vender o gringo. Viverá a sombra de D’Ale, pois além de bom jogador era e é adorado pela torcida. É uma moeda de dois lados, 50% de chance para ambos os lados.

Algo parecido acontece com Wilson Mathias ao ser considerado “espetacular” por Fernando Carvalho. O jogador viveu a sombra de sua alcunha e nunca confirmou. Talvez Mathias fosse um volante “espetacular” em padrões mexicanos, ou Carvalho se pronunciou erroneamente.

Já nas bastasse ás excessivas cobranças para que sua exibição compense seu salário, ou o valor de sua contratação, este terá de fazer com que a torcida esqueça o futebol de D’Alessandro.

Não existe jogador clone, alguns se assemelham, mas na essência algo se difere. As comparações são inevitáveis, mas seria melhor se não houvesse.