Pela isenção nos debates esportivos.
Constantemente, nos programas de debates esportivos, observamos que alguns comentaristas não conseguem deixar de lado a paixão clubística na hora de emitir suas opiniões, e isso fica tão evidente para os telespectadores, que todos percebem suas preferências, quando eles falam, usando o coração em vez da razão, se esquecendo até que estão em rede nacional.
Que esse texto não seja visto apenas como uma crítica, mas que sirva de reflexão para alguns profissionais que estão diante das câmeras e são formadores de opinão. A respeito dos últimos comentários vistos, sobre o Brasileirão 2011, realmente numa competição tão equilibrada como esta, tudo pode acontecer, mas em momento algum podemos distorcer a realidade.
Teremos jogos decisivos daqui pra frente e a equipe que estiver mais determinada e com um elenco mais coeso, poderá lograr êxito no final do campeonato.
Quem tem boca fala o que quer, mas contra fatos não há argumentos, e a realidade dos fatos não é medida pela emoção, mas sim pela razão e pela competência profissional daqueles que tem um objetivo traçado e acreditam nele, ainda que tenham que lutar contra tudo e contra todos.
Assim é a vida, e no esporte, essa prática não é diferente. Nenhuma conquista acontece por acaso e quando uma equipe alcança o seu objetivo, na maioria das vezes, é por quê fez muito por merecer. Essa é a minha opinião, e creio também, da maioria dos telespectadores. Aos senhores comentaristas televisivos, Renato Mauricio Prado, Neto, Milton Neves e tantos outros, aí vai o nosso recado: "Tenham mais isenção".
Este texto foi escrito por Roberto Cruz e enviado por e-mail para a coluna do leitor.
Comentaristas ou Torcedores?
