Analisarei dois times hoje.
A começar pelo Vasco, que surpreendeu na maneira de jogar. Vinha jogando no 4-1-2-1-2 em losango e esperava-se assim. Mas mudou completamente, jogou no 4-3-3 com a posse de bola e sem ela mudou para o 4-4-1-1 em duas linhas com Éder Luis recompondo meio campo e Diego Souza voltando e atuando como enganche.
O time do Vasco Atacando:
Vasco, o atual campeão da Copa do Brasil, que sem alardes e badalação da mídia, montou um bom time.
Fernando Prass é um goleiro seguro e vem demonstrando fazer um bom campeonato pelo Vasco, se não fosse a idade merecia seleção.
A Dupla de zaga neste jogou defendeu, bloqueou e cobriu espaços. Dedé e Anderson Martins se completam e tiveram uma tarde feliz em Porto Alegre.
Ramon e Fagner são laterais que sabem apoiar, mas que pecam na marcação. A partir deste fato os volantes devem marcar para liberar as subidas.
Romulo atuou de primeiro volante, ficou na média. Sem a bola avança e joga ao lado de Felipe. Allan segundo volante é promessa vascaína, tem futuro. Sem bola mantem sua posição. Felipe é a criação do time, por ele passam as jogadas de ataque, sem a bola mantem posição. Aqui esperava-se que Diego Souza seria o extremo do losango, mas não foi.
Diego Souza atuou na ponta esquerda ora indo a linha de fundo, ora área a dentro, na movimentação defensiva recuava e fazia a função de enganche no meio com ataque.
Éder Luis era o ponta pela direita com velocidade e dribles com movimentação acentuada. Sem a bola constituía um meio campo em duas linhas de quatro.
Alecsandro era o homem mais adiantado e centralizado do time, o legitimo centro avante.
Vasco Defendendo:
Para aplicar em campo todas estas movimentações, é preciso jogadores inteligentes e velozes. Assim Ricardo Gomes utilizou Eder Luis e Diego Souza, com um organizado e veloz nas transições.
Foi bom jogo no Olímpico.
Por agora Internacional de Falcão que também tem movimentações táticas.
Atacando jogou no 4-3-1-2 e defendendo 4-4-1-1 em duas linhas.
Curiosamente Falcão sacou do time Oscar jovem promessa colorada para entrada de Glaydson.
Muriel em tarde inspirada provou que merece a titularidade no time. Foi o grande nome colorado na partida.
Juan deve ser titular no time até por falta de opções, mas deve ausentar-se atuando pela seleção. Para o lugar de Juan o Inter deve contratar.
Kleber já provou que é um grande lateral tanto no apoio como defendendo por vezes necessita de motivação. Nei não tem qualidade para ser o titular.
Surpresa, Tinga de primeiro volante dando mais qualidade a saída de bola, precisa aprimorar a condição física e sem bola avança jogando ao lado de Guiñazu. Outra surpresa Glaydson de segundo volante e sem a bola avança e jogava de ala direito. Guiñazu jogava mais a esquerda no losango, sem a bola manteve posição. D'Alessandro que jogou como homem de criação no extremo do losando, sem a bola recompunha meio campo na ala esquerda.
Zé Roberto foi o companheiro de Leandro Damião no ataque, com muita movimentação pelos dois flancos do campo, curiosamente é um atacante que carece de gols, pois pouco entra na área. Sem bola volta e atua como enganche no meio, está mais adaptado a esta função.
Leandro Damião é centro avante e teve poucas chances na partida, depende muito do auxilio dos meias com chegada.
O Internacional Defendendo:
Em 2 meses Falcão já montou o Inter no 4-4-2 em duas linhas, no 4-4-2 em quadrado, no 4-4-2 em losango, no 4-4-1-1, no 4-3-2-1 e no 4-2-3-1.
Wilson Mathias entrou mal no jogo, D'alessandro saiu para entrada de Fabricio, este que nem olhou para Falcão.
Independente da bobagem do Kléber, o Inter chamou o adversário, recuou demais e o gol de empate era questão de tempo.
[Nó Tático] Analise tática de Vasco, Internacional e movimentações
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no dia 21 de junho de 2011
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[Nó Tático] Analise tática de Vasco, Internacional e movimentações
2011-06-21T10:00:00-03:00
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