A Liga, nem um pouco extraordinária, dos 16.

Liga ExtraordinariaHoje, a ideia não é minha. Melhor, a informação não é minha. Foi retirada do ótimo blog  do jornalista José Roberto Malia, da ESPN Brasil. E, embora esteja sem revelar a fonte - acho que isso deve ser regra na profissão, não sei - , faz todo o sentido do mundo. Vejam só.

Por enquanto, apenas o Corinthians rompeu oficialmente com o clube dos 13, certo? Mas, não esqueçamos, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio e Vasco já podem ser considerados, os eufemismos sempre ajudam, "dissidentes". E na cola da "febre", aparecem Palmeiras, Vitória e Santos, que, como diriam os meteorologistas, apresentam fortes tendências de abandonar o barco de Fábio Koff.

Ok, antes de proseguir, uma continha simples, anota aí. Onze. Até aqui, esse é o número de clubes interessados  em - ou em vias de - negociar os valores das cotas de TV de maneira "individual". E, também, olho nas aspas.


E digo olho nas aspas por um motivo simples por demais. Sem perceber ou não, não faz diferença, as principais agremiações do país estão sendo arrastadas para o mesmo redemoinho, que atende pela onomatopeia "Plim-Plim".

O fato é que, segundo o Blog do Malia, há no submundo da "insurreição", é o termo que ele usa, um movimento secreto que defende a criação de uma liga independente do Clube dos 13, que contaria com meros 16 participantes. Quatro de São Paulo, quatro do Rio de Janeiro, dois de Minas Gerais, dois do Paraná, dois do Rio Grande do Sul, um da Bahia e um de Pernambuco.

Então, volta lá no segundo parágrafo e soma. O poder maior já teria arregimentados seus quatro soldados cariocas, praticamente três dos paulistas, um mineiro, um paranaense, um gaúcho e o baiano, sendo que o baiano nem mesmo é o que está agora naquilo que ainda conhecemos por Série A do Brasileirão.

Faltaria só, pro plano ser perfeito, convencer o Internacional, o Atlético-PR, o Atlético-MG, virar a mesa em favor do Sport, e arrastar o São Paulo. Porque a menos que quisesse fechar as portas do departamento de futebol ou participar de uma entidade "menor", o Tricolor Paulista se enxergaria obrigado a aderir o movimento.

Mas a liga, nem um pouco extraordinária, 16 não pararia por aí. A ideia - ou falta de - seria resgatar o "mata-mata" das cinzas, retrocesso incomensurável depois de tanta luta para a implementação dos "pontos-corridos".

E, claro, os entraves vão muito, muito além. E para não esticar demais, só me respondam uma coisinha. E o Bahia, o Atlético-GO, o Avaí, o Figueirense e o Ceará, como ficariam?

Rebaixados pela incompetência dessa gente?

Como escreve o Malia no final de seus textos, o que vocês acham?