Apresentado, Chicão celebra reencontro com “paizão” Mano no Flamengo

Parceiros de 2008 a 2010 defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Chicão e o técnico Mano Menezes se reencontraram três anos depois para trabalhar no Flamengo. O técnico já está há cerca de dois meses no clube, enquanto o defensor que deixou o time alvinegro recentemente foi apresentado na Gávea somente nesta sexta-feira.

"Aqui estarei novamente com o Mano, que é um paizão para mim. É um cara sensacional e boa parte das minhas conquistas agradeço a ele. Não por acaso tem todo o reconhecimento que tem, chegou à Seleção Brasileira (por isso deixou Parque São Jorge) e hoje está em um grande time", destacou o novo dono da camisa 3 rubro-negra.

O grupo flamenguista também recebeu elogios de Chicão. O reforço garante já estar ambientado na equipe, principalmente por ter outros velhos conhecidos dos tempos de Corinthians para ajudar no entrosamento. Além de Mano Menezes, o Fla conta com o lateral esquerdo André Santos, o volante Elias e o goleiro Felipe, que integraram o time que faturou Campeonato Paulista e a Copa do Brasil de 2009.

"São poucos dias aqui, apenas um trabalho com o grupo completo, mas já deu para ver que o grupo do Flamengo é maravilhoso. Fui muito bem recebido, conheço bastante gente do grupo e minha relação é muito boa com o Mano. O objetivo é conquistar meu espaço primeiro e depois conquistar títulos. Não quero só passar pelo Flamengo", projetou.

Com o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, Chicão depende apenas de Mano para estrear neste final de semana. O treinador já relacionou o zagueiro para o clássico com o Fluminense, marcado para as 16h (de Brasília) de sábado, no Maracanã. A dúvida é se escala o xerife como titular ou deixa como opção no banco de reservas.

"Penso em utilizá-lo no domingo, mas farei um trabalho tático no sábado para definir isso", avisou Mano, que ouviu de Chicão: "Estou bem fisicamente, e entrosamento é na base da conversa. É bacana estrear num clássico, mexe com o torcedor. Vivi de perto em São Paulo e sei que mexe muito".